Chobits: Um Manga/Anime Inesquecível
Ei pessoal, dessa vez vou falar um pouco sobre um manga, que foi incidentalmente o primeiro que li, durante meus anos de colégio, e ficou assim marcado pra sempre.
Criadores: Grupo CLAMP
Ano original: 2000 ~ 2002
Duração: 26 episódios
8 Volumes de mangá.
Gêneros: Seinen, ecchi, romance, comédia, slice-of-life, ficção científica.
Pra melhor explicar esse Anime deixe-me primeiro explicar as definições de alguns desses gêneros:
Seinen, primeiramente indica um "jovem adulto", indica que os temas desenvolvidos caem melhor em uma audiência mais matura, podem ser temas que contém violência, conteúdo sexual ou até mesmo filosófico.
Ecchi é como pronunciam a letra "H", é como uma abreviação da palavra hentai, que se refere a conteúdo pervertido. Não que contenha conteúdo pornográfico, mas pode ter referências a situações eróticas ou insinuações sexuais.
Slice of Life traduzido literalmente significaria uma "fatia da vida", representa mais conteúdo do cotidiano. Nada de super batalhas para salvar o mundo elevando aos cosmo do seu coração.
Hideki é um jovem normal do interior do Japão, após ter sido reprovado no vestibular vai para Tóquio estudar em uma escola de preparação. Porém nosso protagonista, sendo jovem e do interior, possui duas características marcantes: ele é pobre e não tem um persocom. Persocom é um tipo de ajudante androide que também serve as funções de um computador normal, como ler e-mails, acessar sites e fazer ligações (o que é um tanto engraçado considerando a tecnologia da época em o mangá foi escrito).
Hideki ao chegar na capital se sente alienado por ver o tanto de pessoas com seus persocom pessoais, e na sua situação financeira não tem condições de comprar o seu. Mas claro para a sua sorte, sem entender muito bem, ele encontra uma persocom bonita jogada no lixo. No entanto esse persocom é um tanto estranho, ela fala apenas "chi", não sabe fazer nada e fica imitando os movimentos de Hideki (de formas bem cômicas).
E assim entramos no tema principal, Chi é uma chobits, uma androide especial que pode aprender coisas novas e ter sentimentos humanos. A série gira em torno deste conceito entre relações cibernéticas e as consequências implicadas disso, por exemplo como as relações românticas podem mudar e se é certo ou errado se apaixonar por um robô. De quebra uma referência a um espetacular livro que fala deste mesmo assunto "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?", que inspirou uns dos meus filmes favoritos "Blade Runner", ambos extremamente recomendados.
Enfim a série é altamente indicada, a animação é espetacular e trilha sonora encaixa perfeitamente, com certeza você nunca mais esquecerá a música de abertura. No entanto, preciso avisar, que a primeira metade dessa série é um tanto quanto devagar, mostrando principalmente o cotidiano da Chi, e a outra metade desenvolvendo com pressa o arco restante da história principal.
Também recomendo a leitura do mangá, que entra em muito mais detalhes e tem um arco de história um pouco diferente. O anime foi desenvolvido ao mesmo tempo que o mangá, por isso uma pequena discrepância. Mas em geral, o mangá possui uma carga emocional e de suspense bem maior, me deixou grudado no assento pra ler a coisa inteira em alguns dias, sendo a minha primeira leitura de cultura japonesa, pode se ver como ficou marcado. Mas apesar de suas diferenças eu ainda recomendo ambos os meios, fica de escolha a mídia que lhe for preferida.
Ecchi é como pronunciam a letra "H", é como uma abreviação da palavra hentai, que se refere a conteúdo pervertido. Não que contenha conteúdo pornográfico, mas pode ter referências a situações eróticas ou insinuações sexuais.
Slice of Life traduzido literalmente significaria uma "fatia da vida", representa mais conteúdo do cotidiano. Nada de super batalhas para salvar o mundo elevando aos cosmo do seu coração.
Hideki é um jovem normal do interior do Japão, após ter sido reprovado no vestibular vai para Tóquio estudar em uma escola de preparação. Porém nosso protagonista, sendo jovem e do interior, possui duas características marcantes: ele é pobre e não tem um persocom. Persocom é um tipo de ajudante androide que também serve as funções de um computador normal, como ler e-mails, acessar sites e fazer ligações (o que é um tanto engraçado considerando a tecnologia da época em o mangá foi escrito).
Hideki ao chegar na capital se sente alienado por ver o tanto de pessoas com seus persocom pessoais, e na sua situação financeira não tem condições de comprar o seu. Mas claro para a sua sorte, sem entender muito bem, ele encontra uma persocom bonita jogada no lixo. No entanto esse persocom é um tanto estranho, ela fala apenas "chi", não sabe fazer nada e fica imitando os movimentos de Hideki (de formas bem cômicas).
E assim entramos no tema principal, Chi é uma chobits, uma androide especial que pode aprender coisas novas e ter sentimentos humanos. A série gira em torno deste conceito entre relações cibernéticas e as consequências implicadas disso, por exemplo como as relações românticas podem mudar e se é certo ou errado se apaixonar por um robô. De quebra uma referência a um espetacular livro que fala deste mesmo assunto "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?", que inspirou uns dos meus filmes favoritos "Blade Runner", ambos extremamente recomendados.
Enfim a série é altamente indicada, a animação é espetacular e trilha sonora encaixa perfeitamente, com certeza você nunca mais esquecerá a música de abertura. No entanto, preciso avisar, que a primeira metade dessa série é um tanto quanto devagar, mostrando principalmente o cotidiano da Chi, e a outra metade desenvolvendo com pressa o arco restante da história principal.
Também recomendo a leitura do mangá, que entra em muito mais detalhes e tem um arco de história um pouco diferente. O anime foi desenvolvido ao mesmo tempo que o mangá, por isso uma pequena discrepância. Mas em geral, o mangá possui uma carga emocional e de suspense bem maior, me deixou grudado no assento pra ler a coisa inteira em alguns dias, sendo a minha primeira leitura de cultura japonesa, pode se ver como ficou marcado. Mas apesar de suas diferenças eu ainda recomendo ambos os meios, fica de escolha a mídia que lhe for preferida.
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Olá, Guilherme.
ReplyDeleteNoooossa, Chobits também foi o primeiro mangá que eu li, rs. Eu peguei emprestado com uma colega na época (acho que eu tinha uns 12 ou 13 anos) e, o primeiro que eu li, eu li ao contrário até a metade e fiquei sem entender nada, aí ela me ensinou a maneira correta de ler mangás e estou na estrada desde então, kkkk. Por Chobits ter sido meu primeiro mangá e por ter passado minha infância assistindo Sakura Card Captors, sou apaixonada pela CLAMP desde sempre <3 e esse post me afogou em nostalgia. Deu vontade de ler/assistir tudo de novo.
Abraço!